E-commerce: tendências, dicas e tipos mais comuns

Com a pandemia de coronavírus a oferta de serviços online cresceu e crescerá ainda mais em 2021, no Brasil e no mundo. Conheça os principais tipos de e-commerce.

Os tipos de comércio online estão presentes em cada vez mais segmentos no Brasil e no mundo e são uma tendência que veio para ficar. 

No momento em que vivemos, em que diversas categorias estão trabalhando de casa, parte do comércio presencial está fechado e a população pratica o distanciamento social em razão da pandemia, o setor cresceu ainda mais que o esperado e hoje é a primeira opção de muitos brasileiros.

O e-commerce teve o maior aumento dos últimos 20 anos em agosto de 2020, quando registrou aumento de 47% nas vendas, segundo dados da pesquisa Ebit | Nielsen publicados no Meio & Mensagem.

A pesquisa ainda revelou que a expectativa de crescimento para 2021 é de 26%, com a retomada gradual da economia, proporcionando uma oportunidade ainda maior de expansão.

Por esse motivo, muitos empreendedores estão se atualizando e lançando seus negócios de forma digital. Confira os principais tipos abaixo, baseado nos tipos de perfis dos modelos de negócio: 

B2C

A sigla B2C vem do inglês e significa Business to Consumer – “do negócio para consumidor”-, e é o tipo mais comum de e-commerce no Brasil.

São as lojas online que vendem produtos e serviços diretamente ao consumidor final, sem intermediários.

São negócios, como, por exemplo, delivery de alimentos ou serviços de entretenimento com conteúdo em streaming.

B2B

No segmento B2B temos empresas que vendem para outras empresas – por isso a sigla, do inglês Business to Business ou “de negócio para negócio”. 

As lojas online desse tipo geralmente se diferenciam pelo ticket médio mais alto e maior volume de produtos e/ou serviços comercializados.

Por esse motivo, o processo comercial é mais longo e a logística mais robusta, exigindo uma estrutura diferenciada para esse e-commerce.

Exemplos de empresas B2B são sites que vendem materiais de escritório, equipamentos de informática, serviços digitais para organizações e matérias-primas. 

C2C

O C2C é um tipo de e-commerce que permite o comércio de produtos e serviços entre pessoas físicas, muito usado atualmente através de plataformas feitas com essa finalidade ou redes sociais.

A sigla é a abreviação em inglês de Consumer to Consumer (de consumidor para consumidor)..

Exemplos clássicos são sites como Elo7, Mercado Livre e OLX (plataformas que também podem ser usadas para o serviço B2C) e os marketplaces  de sites como o Facebook ou Instagram.

C2B

O C2B é menos comum, sendo pessoas físicas que vendem para empresas.

Como você já deve ter entendido, a sigla significa no inglês Consumer to Business (de consumidor para negócios).


Um exemplo desse modelo de negócio são bancos de imagens como Shutterstock e Envato, na qual produtores de conteúdo vendem seu conteúdo para empresas através da plataforma.

B2G

B2G é, dentre os segmentos, o menos comum, vinda do inglês Business to Government (de negócios para o governo).

Nos e-commerces com essa finalidade, a empresa comercializa produtos e serviços para a administração pública, seja por meio de contratos ou licitações. 

Tipos de e-commerce em alta

Além de mostrar os principais tipos de comércio online por modelo de negócio, também vale destacar algumas tendências do momento.

M-commerce

O mobile commerce é um dos segmentos com maior taxa de crescimento no Brasil.

São empresas ou produtores que vendem seus serviços e/ou produtos por aplicativos instalados em dispositivos móveis, principalmente smartphones, tornando o processo de compra ainda mais ágil.

Durante a pandemia 72% dos consumidores passaram a usar apps de delivery com maior frequência, segundo o pesquisa da Ebit| Nielsen.

S-commerce

O social commerce, abrange as vendas realizadas por meio de lojas virtuais nas redes sociais.

Lojas no Facebook e Instagram, que já contam com suas plataformas de compra pronta para os usuários que só precisam atualizá-las com seu conteúdo. 

Negócios recorrentes

Os negócios recorrentes também estão em alta nesse período.

Nesse modelo, o usuário paga um valor fixo para ter acesso a um produto ou serviço por meio de um sistema de assinaturas, mensalidades ou planos. 

É o caso de plataformas SaaS (Software as a Service), clubes de assinatura e serviços de streaming. 

Dicas para abrir seu e-commerce

Não é suficiente apenas conhecer os tipos de e-commerce para vender pela internet, um mercado cada vez mais competitivo: é preciso ter um bom plano de negócio e entender bem o mercado em que está inserido.

Veja algumas dicas para quem está começando ou quer começar:

– Escolha um modelo de negócio e nicho de mercado com os quais você esteja familiarizado;

– Conheça bem seu público-alvo e estude a melhor forma de impacta-lo; 

– Estude seus concorrentes e planeje como posicionar sua marca. Seja consistente;

– Comece com uma plataforma pronta, caso não possa investir em um site próprio logo de cara

– Planeje-se financeiramente considerando o seu investimento inicial e a previsão de vendas (sempre pensando em valores “pessimistas”, evitando surpresas e inconstâncias do mercado);

– Estude, pesquise e faça um bom plano de marketing digital para promover seu negócio. Existem várias fontes gratuitas na internet que podem te ajudar, como, por exemplo, esse blog ou o Youtube.

– Use, se possível, soluções digitais para otimizar todas as áreas do seu e-commerce.

Vamos nessa? Confira como a gente pode te ajudar nessa caminhada com nossas soluções.